A liderança que deixa marcas acolhe
- Denis Zanini

- 18 de jul.
- 2 min de leitura

Há muitos anos atrás, a gerente de RH de onde eu trabalhava se aproximou de minha mesa e disse: "vim te apresentar nossa nova auxiliar de limpeza".
Então me levantei, perguntei seu nome, estendi a mão e disse:
"Muito prazer, sou o Denis. Bem-vinda".
Apenas isso e voltei a trabalhar.
Um tempo depois, a auxiliar de limpeza havia subido vários degraus dentro da empresa, e estava trabalhando na área administrativa.
Um dia, no cafeinódromo, ele me revelou algo que me fez pensar muito sobre o impacto dos nossos atos nos outros, por mais triviais que possam parecer.
"Sabia que você foi a única pessoa que se levantou e veio me cumprimentar no dia que cheguei? Eu nunca me esqueci".
Fiquei refletido sobre como atitudes simples (como cumprimentar um recém-chegado) exercem um poder gigantesco nas pessoas e nas interações sociais.
Líderes humanizados e educadores sabem que gestos de apoio e de gentileza - por mínimos que sejam - são capazes de elevar a autoestima coletiva e levar equipes a feitos de coalização extraordinários.
E, por outro lado, relembrei quantas vezes eu, por desantenção, preguiça ou desinteresse, negligenciei um aceno, um olhar de incentivo, uma palavra amigável em outras oportunidades.
Ficou a lição de que não são os grandes discursos ou cargos que constroem nossa autoridade, mas a forma como nos fazemos presentes na vida dos outros.
A liderança que deixa marcas não é aquela que impõe, mas a que acolhe.
Não é a que fala mais alto, mas a que escuta com atenção.
Porque, no fim, as pessoas podem até esquecer o que você disse ou fez,
mas jamais esquecerão como você as fez sentir.
Eu sou Denis Zanini, palestrante de autoconhecimento, protagonismo e educação reflexionária.







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