Redes sociais e a síndrome do impostor
- Denis Zanini

- 12 de jan.
- 2 min de leitura

Costumo publicar nas minhas redes várias provocações e reflexões sobre autoconhecimento e paradigmas de vida.
Mas confesso uma coisa: não é sempre que consigo seguir à risca o que eu mesmo prego nas minhas publicações.
E quando isso acontece, sou tomado por uma espécie de síndrome do impostor. Sinto como se estivesse enganando as pessoas e me colocando numa posição que não corresponde à realidade.
Mas comecei a pensar sob uma outra ótica quando me dei conta de uma coisa: eu não faço este conteúdo para dar indireta para ninguém, faço para dar direta para mim mesmo.
São recados que tem o Denis como remetente e destinatário visando estimular o meu crescimento pessoal e expandir minha consciência e perspectiva de mundo.
Como se fosse uma automentoria, sabe?
Quando fiz um vídeo questionando “quem disse que você é a pessoa mais inteligente da mesa?” estava falando com o Denis que fica pulando de mesa em mesa em vez de se aprofundar nos relacionamentos em grupo.
Quando fiz a publicação “Queremos a felicidade, mas a cultivamos?” foi um grande puxão de orelha sobre o hábito que tenho de dar exacerbada atenção aos pequenos aborrecimentos do dia a dia em vez de priorizar as conquistas e prazeres do cotidiano.
Essa jornada de autoconhecimento é repleta de altos e baixos, e está tudo bem não conseguir seguir à risca aquilo que acreditamos o tempo todo.
O importante é entender que esses conteúdos são lembretes, não de perfeição, mas de progresso.
Quando compartilho essas reflexões, estou dividindo não apenas as minhas conquistas, mas também as minhas falhas e desafios.
No fim das contas, acredito que essa honestidade em reconhecer nossas imperfeições nos conecta mais profundamente com os outros.
Porque, assim como eu, muitas pessoas estão buscando evolução, e saber que não estamos sozinhos nesse processo já é um grande passo.







Comentários